terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mais uma herança maldita de Lula

Governo cria hidrelétrica sem eclusa

O presidente Lula inaugura hoje, no Pará, a eclusa de Tucuruí, projeto que custou R$ 1,6 bilhão, o dobro do valor original. A obra viabiliza a navegação entre o norte do Tocantins e o porto de Vila do Conde, em Belém, num trajeto de 700 quilômetros, após 29 anos.

A cerca de mil quilômetros dali, o governo inicia um grande projeto hidrelétrico sem considerar a construção conjunta de uma eclusa que permitiria um novo corredor para exportação de grãos de Mato Grosso, transportando até 18 mil toneladas por comboio, o mesmo que 600 carretas.

As 11 usinas hidrelétricas do Complexo Teles Pires/Tapajós podem condenar ao isolamento a maior região produtora de grãos do país, de onde saem 18 milhões de toneladas de soja por safra.

A concessão das primeiras hidrelétricas está marcada para o dia 17 de dezembro, quando os projetos Teles Pires e Sinop devem ir a leilão.

Segundo a Antaq (Agência Nacional de Transportes Terrestres), uma eclusa construída ao mesmo tempo em que uma hidrelétrica tem custo estimado de 6% a 7% da obra total. Feita de forma isolada, o país terá de gastar 30% do valor original da barragem, só para a eclusa.
A concessão das usinas revela a falta de acordo que ainda persiste entre o ministérios dos Transportes e de Minas e Energia no planejar conjunto dos rios. O Ministério dos Transportes não quis falar sobre o assunto.

Agnaldo Brito - Folha de São Paulo - 30/11/2010 - editado por GD

Mais uma vez a falta de planejamento do governo Lula fica evidente. Nos Estados Unidos o transporte hidroviário responde por 25% de toda a produção. No Brasil, é metade disso.

O governo, ao invés de planejar, "esquece" por preguiça ou safadeza das eclusas. Daí, quando as hidrlétricas ficam prontas, o povo paga 3 vezes mais para as eclusas serem feitas.

PAC - Programa de Auxílio aos Criminosos

 
Mas vejam a maravilha desta reportagem do Jornal Nacional. É ou não é de estarrecer?
Segundo o comandante do Bope, Coronel Paulo Henrique Moraes, trabalhadores do PAC foram "obrigados" a fazer túneis que facilitaram a fuga dos traficantes do Complexo do Alemão. 

Não são os trabalhadores que fazem túneis. São as empreiteiras licitadas. No caso do Rio, construtoras que fazem obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC, ou Programa de Auxílio aos Criminosos) foram as maiores doadoras da campanha do governador Sérgio Cabral (PMDB). 

Cinco empresas doaram juntas R$ 3,8 milhões, ou 18,4% dos R$ 20,6 milhões recebidos pelo peemedebista. A Odebrecht, líder do Consórcio Rio Melhor, é quem comanda as obras no Complexo do Alemão, avaliadas em R$ 493 milhões. 

Em última análise, os "túneis" foram construídos por ela. Só falta, agora, descobrirem que as "mansões" dos traficantes também fizeram parte do PAC do Crack.Só falta, agora, não aparecer ninguém do Ministério Público para investigar os  verdadeiros responsáveis pela  fuga fácil de um bando de traficantes, enquanto o país inteiro esperava pela prisão de centenas deles. Agora fica claro porque não houve reação às obras do PAC dentro de uma favela dominada pelo tráfico de drogas.

Coturno Noturno - 30/11/2010 - editado por GD

Chico Buarque

O camareiro filipino que falava malaio

Se lhes pedirem para definir em quatro vocábulos o que é literatura, respondam: “Literatura é escolher palavras”. 

Leiam mais um trecho de Budapeste, de Chico Buarque, que levou o Jabuti de “Livro de Ficção do Ano” em 2004, embora tenha ficado em terceiro na categoria “Romance”.  estaco algumas palavras em negrito. 

Meu quarto era abafado, a janela era um vidro fixo, a paisagem eram duas fileiras de postes de luz numa avenida reta e sem fim. Senti vontade de ligar para alguém no Brasil, mas o telefone estava bloqueado. Passei a noite olhando para o teto, e quando bateram aporta com o café-da-manhã, senti imensa gratidão, fiz questão de que o camareiro se sentasse comigo; era filipino, mal falava inglês, me ensinou umas palavras de malaio e tinha mãos muito pequenas, que enchi de moedas. Eu estava emotivo, desci à sala ansioso para rever os colegas, e a partir daquela manhã as reuniões decorriam quase em silêncio, as pessoas prostradas nos assentos. Os poucos que se dispunham a tomar a palavra falavam baixo, longe do microfone, lembrando as agruras de um ofício de que tantos desertam, em busca de fortuna e popularidade.

Comento
Qualquer um, Chico ou não, que empregue aquela seqüência de “eras”  é um analfabeto em prosa. Literatura é como pintura: as pinceladas têm de ter um propósito. Existe composição. É como música: as palavras são notas. É como escultura: as palavras são volumes e brincam com o equilíbrio. Numa seqüência que se pretende paralelística, se o “quarto” (substantivo) era “abafado” (adjetivo), a janela (substantivo) jamais poderia ser “um vidro” (outro substantivo). Muito bem! Ainda que ignorasse o rigor necessário do paralelismo, cumpriria ao menos recorrer à elipse: “Pra que tanto ‘era’?”, pergunta o meu coração.

Mas o divertido mesmo foi apontado pelo leitor João Goulart. Antes, uma historinha. Aos 49 anjos, há duas coisas em mim que seguem tão pujantes como quando tinha 18: uma delas é a memória. Vi uma entrevista de Chico, há muitos anos, em que a repórter — embevecida, claro! — lhe perguntava como compôs a música Passaredo. É uma em que ele vai citando um monte de passarinhos. Feito Machado de Assis explicando a psicologia da composição no conto “O Cônego ou Metafísica do Estilo”, o sambista explicou: Francis Hime havia lhe passado a melodia, e ele pegou um dicionário e foi caçando nomes de passarinho e rimando e ritmando… A moça fez um ar meio decepcionado.

Voltemos. Chico precisava de um ser meio exótico na sua cena. Deve ser pensado: “Por que não um camareiro filipino de mãos pequenas?”, que o narrador, de modo muito verossímil, convida para bater papo. Certo. Exotismo e verossimilhança podem ser tudo em literatura, não é mesmo? O curioso é que o rapaz não falava nem inglês, uma das línguas oficiais das Filipinas, nem filipino (tagalo), que é a outra. Falava malaio, língua muito falada na… Malásia. Pertencem ao mesmo grupo lingüístico, mas são coisas distintas. Por que malaio? O livro não explica. Deve ter sido o método de composição de Passaredo, só que com pesquisa errada.
Vai um Jabuti ou não vai?

Reinaldo Azevedo - 30/11/2010 - editado por GD

Rio dominada por traficantes e usuários

Consumo anual de drogas no Rio de Janeiro:
90 toneladas de maconha
9 toneladas de cocaína
4 toneladas de crack
 
Faturamento: entre R$ 320 milhões e R$ 600 milhões anuais
Este é o consumo anual de drogas no Rio de Janeiro, segundo o estudo denominado "A Economia do Tráfico na Cidade do Rio de Janeiro: uma tentativa de calcular o valor do negócio", de Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso, da Sub-Secretaria de Estudos Econômicos da Secretaria da Fazenda do estado. 
 
Somente na operação do Complexo do Alemão, foram apreendidas 40 toneladas de maconha. Corresponderia a quase 50% do consumo anual do Rio de Janeiro, segundo o estudo. Ao que parece, os números são bem maiores do que os estimados pelos autores.
 
Coturno Noturno - 30/11/2010 - editado por GD

Mal começou

Do ex-Blog do Cesar Maia

Agora, com a ocupação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, em breve, com a redução da circulação de dinheiro pelo fechamento das bocas de fumo e das maquininhas (muitas ali), o fenômeno voltará a ocorrer. A população totalmente a favor no início, passará a relacionar a ocupação com menos emprego, menos recursos, e o comércio com menos movimento.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um novo país

 

Com Lula e Dilma, o Brasil mudou, já dizia o locutor da belíssima propaganda de João Santana.
É a mais pura verdade.

Salvatore Cacciola será solto da cadeia, após as estripulias que fez com seu Banco Marka.
Sílvio Santos nem preso foi.
E o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, avisou na reportagem do Globo, sem ruborizar, que um país inteiro está pagando juros mais altos porque o Sílvio Santos recebeu do Lula mais de R$ 3,2 bilhões para salvar o seu banco quebrado.

São, realmente, novos tempos.

Extraído do Coturno Noturno – editado por GD

O Exército Fantasma de Lula

Ao longo da campanha eleitoral, Dilma Rousseff recitou a cada comício, debate ou entrevista que faltava pouco para que o sistema de segurança pública, a exemplo do que ocorreu na área da saúde, chegasse à perfeição.

No meio da discurseira, aparecia inevitavelmente o exemplo do Rio. Com a disseminação das Unidades de Polícia Pacificadora, as miraculosas UPPs, o companheiro Sérgio Cabral concluíra a façanha histórica iniciada pelo PAC e consolidada pela popularidade de Lula. Nem o mais insensato comandante do narcotráfico ousaria enfrentar os 80% do maior dos governantes desde Tomé de Souza.

Dado o aviso, Dilma sacava do coldre imaginário o trabuco com a bala de prata: se alguma facção do crime organizado tentasse conflagrar os morros cariocas, o Mestre não hesitaria em mobilizar a temível Força Nacional de Segurança Pública.

Por que o exército medonho até hoje não foi visto em ação? “Porque o governo de São Paulo não quis”, repete Lula desde 2006, quando a capital do Estado administrado pelo PSDB foi convulsionada por sangrentos ataques simultâneos do PCC.

Em campanha pela reeleição, Lula e Tarso Genro, ministro da Justiça e marechal da Força Nacional, baixaram em São Paulo para informar que poderiam sufocar a rebelião em quatro ou cinco horas. Bastava uma solicitação formal do governador.

Nesta quinta-feira, dois telefonemas reduziram a farrapos outra fantasia do Brasil do faz-de-conta.

Depois de alguns dias de silêncio, Lula e Dilma ligaram para conversar com Sérgio Cabral sobre o drama que apavora o Rio e assombra o país. Nem o atual nem a futura presidente ofereceram a ajuda da Força Nacional. Ofereceram votos de solidariedade. O país inteiro descobriu que o exército fantasma do Planalto só entra em combate na guerra eleitoral.

Uma última interrogação intriga milhões de habitantes da zona conflagrada. O presidente autopromovido a Pacificador do Universo já se ofereceu para resolver a crise do Oriente Médio e para reaproximar o Irâ atômico do resto do mundo. O que é que há com Lula que não se oferece para acabar com a batalha do Rio?

Augusto Nunes - 26/11/2010 – editado por GD

A Economia do tráfico no Rio

     
Trechos do estudo de Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso, da subsecretaria estadual de fazenda - abril de 2009.
  
1. Estimativa de consumo anual.  Maconha 90 toneladas. Cocaína 8,8 toneladas. Crack 4,3 toneladas.
  
2. Faturamento anual do Tráfico (ajustando a subestimativa das pesquisas diretas): Maconha 108,1 milhões de reais \ Cocaína 423,2 milhões de reais. Crack 102,1 milhões de reais. Total: 633,4 milhões de reais.
  
3. Custo Anual Estimado: Pessoal 158,7 milhões de reais. Custo de compra das drogas 193,9 milhões de reais. Armas 24,8 milhões de reais. Perdas por apreensões 19,4 milhões de reais. Total 396,8 milhões de reais. Lucro operacional: 236,6 milhões de reais.
  
4. Quantidade de delinquentes envolvidos no tráfico: 16.387 pessoas (estimativa da Polícia Civil).
  

Obs.: Supondo 1000 bocas de fumo em toda a cidade, o lucro seria de 236 mil por boca de fumo/ano ou quase 20 mil reais por mês. Se uma comunidade tiver várias bocas de fumo e o tráfico ali fosse centralizado, como Alemão, Rocinha, Jacarezinho..., a facção controladora ali teria um lucro de 20 mil reais x Y bocas de fumo por mês, em média.



Extraído do Ex-Blog do Cesar Maia.


Pensamento: são só os traficantes que lucram com a indústria da droga?

Vejam o novo mapa do Rio!

Mapa dos Arrastões no Rio

A violência acabou no Rio!!!



Vejam a fantástica notícia, bem lembrada por Cesar Maia.
O Bope, mais uma vez fez jogo de cena. Invadiu a Vila Cruzeiro, espantou os traficantes (seria um acordo temporário?), tirou fotinho com bandeira e os jornais divulgaram.
Passado um tempo, abandoram novamente o povo à própria sorte.
Agora, dois anos e meio depois, voltam à mesma Vila Cruzeiro e montam o circo para nós, os palhaços, acreditarmos que a polícia tem comando, tem rumo.

Grande detalhe: são 1.040 favelas (ou "comunidades") no Rio. Apenas 13 têm as famosas UPPs da Dilma (Unidades de Palhaçada Petista).
Adotaremos favelas para designar estes locais. Comunidade parece que foi uma formação espontânea da população. Não é verdade. A maior parte das pessoas moram lá por falta de opção.

O trem parou!

Sem consórcio coreano, governo deve adiar leilão do trem-bala

Desistência de chineses, franceses e espanhóis e de empreiteiras brasileiras esvazia disputa



A maravilha criada por Dilma e Lula parou. Começou custando perto de 5 bilhões. Já está em 40 bilhões.
Não sabem de onde virão os passageiros para garantir o lucro do negócio.
Esqueceram de orçar a energia para o trem andar.
Vão colocar o dinheiro dos fundos de pensão em mais uma barca furada. Depois, se der prejuízo, o povo paga.


Mais um excelente exemplo da grande capacidade de Dilma-Pão-e-Circo como administradora.

Chico Buarque não tem intenção de devolver Prêmio Jabuti

O cantor, compositor e escritor Chico Buarque não pretende devolver o Prêmio Jabuti, que ele recebeu no começo do mês.

"Chico está em Paris e obviamente não tem nada a ver com essa polêmica", diz a assessoria de imprensa dele.

Nesta semana, veio à tona que um grupo de manifestantes pede, por meio de um abaixo-assinado na internet, que ele faça isso.

A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na Folha desta sexta-feira (25).

Deveria devolver. Afinal, como explicar o ilustre expoente do petismo que seu livro ficou em 2º lugar na categoria romance e em 1º lugar na categoria geral??

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Musas

Em todo governo há personagens que marcam presença não necessariamente por razões políticas ou administrativas, e isso vale para o bem e para o mal.



São pessoas que se destacam por algum traço de personalidade, de comportamento ou mesmo pelo papel que desempenham na vida dos novos donos do poder.

No caso, dona, a presidente Dilma Rousseff.

Pela dinâmica da capital, Dilma Jane, de incrivelmente bem conservados 86 anos de idade, e Arilda, de 87 - mãe e tia da presidente que morarão com ela no Palácio da Alvorada -, são sérias candidatas ao posto de sensação da próxima temporada.

Dora Kramer - 17/11/2010

Uma mãozinha amiga

Já é fato o aumento da publicidade institucional da Caixa Econômica no SBT. Vale lembrar: o banco comprou parte do encrencado Panamericano de Silvio Santos no ano passado.


Aos números, segundo o site Controle da Concorrência: até abril, a média de comerciais da Caixa no SBT foi de 70 anúncios. O número representava apenas 5% das propagandas do banco nas cinco maiores emissoras do país.

A publicidade quadruplicou desde então. De maio a outubro, a média de propagandas no SBT pulou para 242 e agora corresponde a quase 20% dos anúncios da Caixa na TV brasileira.

Por Lauro Jardim

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cliente ganha 120 milhões de reais no banco do Sílvio

CDB com juros de mais de 30% ao ano é o primeiro indício concreto de desvio de dinheiro no PanAmericano

Suspeita de técnicos do BC é que taxas eram infladas artificialmente como forma de justificar saída de recursos

O Banco Central encontrou o primeiro indício concreto de desvio de dinheiro no PanAmericano.


Um único cliente pessoa física recebia mais de R$ 120 milhões de rendimento por ano numa aplicação na instituição, a taxas muito superiores às de mercado.


Técnicos do BC suspeitam que os juros do investimento eram inflados artificialmente para camuflar a saída dos recursos. Não se sabe ainda se o cliente está envolvido no suposto esquema.


O titular da aplicação é o empresário Adalberto Salgado, de Juiz de Fora (MG). Ele mantinha R$ 400 milhões num CDB (Certificado de Depósito Bancário) do PanAmericano, que o remunerava a mais de 30% ao ano.

Bancos menores e de médio porte, como o PanAmericano, costumam pagar taxas superiores ao CDI dependendo do valor investido e do prazo. Ainda assim, segundo executivos do mercado, uma taxa polpuda chegaria a, no máximo, em torno de 105% do CDI (cerca 11,3% ao ano).

A descoberta de uma aplicação tão extravagante só após a intervenção é um indício de que a fiscalização do BC cometeu falhas graves no caso do PanAmericano.


Segundo dois especialistas ouvidos pela Folha, sob a condição de que seus nomes não fossem citados, a fiscalização deveria ter notado o CDB, no mínimo, pelo risco que o pagamento de juros tão altos significaria ao banco.


LEONARDO SOUZA e MARIO CÉSAR CARVALHO - Folha - editado por GD

O banco do Bilhão pagou 3 vezes mais de juros do que seria comum. Não informou à fiscalização (por que será?). O Banco Central falhou gravemente ao não fiscalizar direito o banco do Bilhão. A Caixa comprou um pedaço do banco, fazendo todos os brasileiros, os otários contribuintes de sócios de uma fraude.

Agora, se o banco quebrar, adivinhem quem vai pagar a conta? Ajuda: não é o Banco Central, nem a Caixa, nem a Dilma.
Deve ser por isso que querem recriar a CPMF: Contribuição Para Malandro Falido.

Precisamos descobrir as ligações deste tão sortudo cliente Adalberto Salgado.
As poucas informações disponíveis são de que ele é morador de Juiz de Fora (MG), onde seria proprietário de um posto de combustíveis. Ao que consta, no passado fora dono de 30 postos. Deve ser mais fácil aplicar no banco do Sílvio do que gerenciar 30 postos.

 

Alguém se Candidata a ser Parlamentar na Suécia???

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Show do Bilhão


Vejam a notícia que acaba de sair na Folha:
Caixa Econômica e BC farão intervenção 'branca' no PanAmericano

A Caixa Econômica Federal anuncia amanhã, junto com o Banco Central, uma espécie de intervenção "branca" no PanAmericano, após a constatação de "inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade".



A Caixa comprou 35,54% do capital social do PanAmericano em novembro de 2009, em uma operação de R$ 739,2 milhões. A negociação foi aprovada pelo Banco Central em julho deste ano, no último passo para a finalização da operação.


Miriam Leitão, em seu blog, resumiu bem a situação:

Banco Panamericano: BC tem explicações a dar



O caso da fraude contábil no Banco Panamericano deixa inúmeras dúvidas no ar. O Banco Central mentiu para todos os que ligaram para lá dizendo que nada seria anunciado. Foi anunciado que o Grupo Silvio Santos fez um aporte de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano que estaria com "inconsistência contábeis".


Pelo que se sabe até agora essas inconsistências são iguaizinhas às descobertas no Banco Nacional ao fim da hiperinflação; créditos fictícios dando a impressão de equilíbrio num banco quebrado.

Se estava assim com essas fraudes contábeis como foi que a Caixa Econômica não viu quando em julho comprou 49% desse banco? Antes de uma operação assim é feita uma varredura nas contas, e mesmo assim a Caixa nada viu? Por que o BC permite que a Caixa, com toda a sua história centenária e suas responsabilidades, saia comprando participação em banco privado? Para correr risco com dinheiro público? O BC já sabe do problema há semanas, por que segurou a informação?

GD:
Lula e Sílvio Santos se encontraram em Brasília em 22 de setembro deste ano em Brasília (foto abaixo).
O que será que conversaram? Amenidades ou a quebradeira do seu banco?



Vamos agora relembrar o que aconteceu depois deste encontro:

1-) Dilma faltou ao debate no segundo turno, debate que ela havia se comprometido a comparecer. O SBT, ao invés de realizar o debate apenas com Serra, conforme fora combinado, simplesmente cancelou a realização do mesmo.

2-) O SBT apresentou uma cobertura tendenciosa e parcial. No caso da agressão que Serra sofreu no RIo, o jornaleco desta emissora julgou que Serra tinha feito drama com uma simples bolinha de papel e fingido desmaio após receber orientação do marqueteiro. Mentira! Serra foi agredido com dois objetos diferentes: uma bolinha e um rolo pesado. Isto o jornal do Bilhão omitiu. Omitiu também que entre um e outro evento, passaram-se 15 minutos e aí, sim, Serra telefonou de dentro da van onde havia se protegido dos cães petistas. Foi o Jornal Nacional que desmascarou o Sílvio Tudo por Dinheiro Santos.

09/11/2010 - Folha - Leonardo Souza - editado por GD
Blog da Miriam Leitão (http://oglobo.globo.com/economia/miriam/) - editado por GD



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Os culpados do fracasso do Enem

Descobertos, com a ajuda do Coturno Noturno e do Reinaldo Azevedo, os culpados pela lambança de sábado no Enem: são os estudantes.

O Ministério da Educassão deveria se desculpar pela vergonha, pela bagunça que foi o Enem.
Desculpar-se com os milhões de estudantes que pagaram a taxa, se prepararam e acreditaram que o exame fosse sério.

Fez o contrário: culpa os alunos e ameaça processá-los por protestarem.
Ameaça processar os jornalistas que divulgarem o ocorrido.

Dilma disse que ama a liberdade de imprensa e que zelaria por ela.
Se fosse verdade, deveria começar demitindo o Ministro da Educassão por ameçar as vítimas da sua péssima gestão.