segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Debate 4

Vamos utilizar as iniciais de cada um dos candidatos: Serra, Dilma, Plínio e Marina. GD são os nossos comentários.
Estamos listando as melhores participações de cada um. Ou piores, depende do candidato ou da candidata.

D: Marina, eu concordo com o que você está dizendo: ah, o analfabetismo é uma vergonha, mesmo, no país. Acredito que nós vamos tê de concentrá em duas estratégias. A primeira estratégia é que a maioria dos analfabetos são pessoas de mais idade, acima de 50 anos e são, sobretudo, pessoas que passaram pelo processo mais duro no Brasil, que foi dos anos 80 para hoje. E nós temos de tê um compromisso de acabar com o analfabetismo. Por isso, é, nós fizemos o pacto com os governadores do Nordeste, onde se ta concentrado a maior quantidade de analfabetos, e com os governadores do Norte porque pra acabá com o analfabetismo nós precisamos dos governadores e dos prefeitos e da sociedade. Pra nos empenhá em tirar tantos os adultos como sobretudo os jovens do analfabetismo. Os jovens é um processo que nós também temos de enfrentá através da obrigação da educação regular pros nossos jovens e pras nossas crianças. Isso avançou no Brasil. O que ainda não avançou no Brasil é a qualidade da educação. Que a gente só vai conquistá se a gente valorizá o professor, se nós pagarmos salários decentes prá ele e garantirmos uma formação continuada. Mas esse esforço eu vou chamar os governadores.
Eu quero acabar com o alfabetismo e quero medidas práticas e concretas e não pura e simplesmente que a gente discurse contra ele.

GD: Percebam a quantidade de erros na fala. Posto isto, alguém entendeu o que ela disse? Ela assume que existe o analfabetismo e que não há qualidade no ensino. Depois, separa os analfabetos em duas castas: a primeira é composta pelos analfabetos mais velhos. Separou-os, mas não disse o que vai fazer com eles, como vai mudar a sua realidade. Depois fala de um tal pacto. Que pacto é esse? Quem assinou? É sempre assim: quando existe um problema, eles “sentam”, “conversam” com os governadores, com os prefeitos, com a sociedade, todos têm que colaborar. De prático, não fazem nada, não assumem compromisso, transferem a responsabilidade para os outros.

Serra, diz, prático, em outra participação: “Vou expandir o ensino técnico e tecnológico. Criei 100 mil vagas nas Etecs. Ensino público, de graça. Mais do que dupliquei as vagas. E vou criar no Brasil 1 milhão de novas vagas no ensino técnico.”

GD: Serra mostra o que já fez e propõe o que vai fazer como presidente. Os outros enrolam, falam balelas, não contam o que fizeram (nada?) e não apresentam propostas concretas, falam em pactos, conversas, estudos. Só enrolação.

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