O PT não para!!

Folha de São Paulo - 28/09/2010 - 13h14

Vice-presidente do PSDB teve seus dados violados também no BB

LEONARDO SOUZA
MATHEUS LEITÃO

O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, teve sua conta acessada no Banco do Brasil sem motivação profissional aparente por duas vezes, segundo a Folha apurou. Ou seja, além da quebra de seu sigilo na Receita Federal, tudo indica que ele também teve seus dados bancários violados no BB.
 

"Essas informações apenas confirmam que os acessos aos meus sigilos foram uma coisa organizada e orquestrada", disse ele, ao ser procurado pela reportagem.

Conforme a Folha revelou em junho, a chamada "equipe de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência levantou e investigou dados fiscais e financeiros sigilosos do dirigente tucano.

Percebam a gravidade de mais este caso: você abre uma conta no banco, acreditando que seu sigilo será respeitado, não importa se para esconder fortuna ou não expor desgraças. Tem fé absoluta que com suas 4 senhas diferentes para cartão, Internet, telefone e de confirmação, você e somente você correntista conseguirá movimentar sua conta, acessar seus dados.

Engano seu! Surge o governo do PT. E, a cada denúncia, a cada desvio de comportamento descoberto, o PT parte com suas garras para cima do denunciante, transforma a vítima em bandido e os bandidos companheiros em vítimas. Entre as armas, devassam sigilos na Receita Federal e fuçam as contas bancárias nos bancos públicos como abutres famintos.

Foi assim com o caseiro Francenildo Costa, que revelou que o Ministro da Fazenda Antônio Palocci freqüentava uma mansão para encontrar lobistas e prostitutas. O ministro nunca negou, mas a conta bancária de Francenildo foi escancarada em rede nacional, revelando inclusive detalhes de sua vida íntima. A Caixa Econômica Federal foi condenada a indenizar o caseiro em R$ 500 mil. Quem deveria pagar esta indenização não deveria ser a Caixa, patrimônio do povo brasileiro, mas sim, Palocci e seus companheiros.

Este é o mal que novamente aparece, agora no Banco do Brasil.