Folha, 26/09/2010
Netinho de Paula (PC do B) foi condenado por agredir e ofender uma funcionária da Vasp, em julho de 2001.
O vereador foi processado pelo Ministério Público sob a acusação de ter dado uma "chave de braço" em Nilda Pisetta, supervisora da extinta companhia aérea. Em novembro de 2002, como punição, foi obrigado a pagar cem latas de leite em pó.
Mas o cantor teve de desembolsar mais para quitar o episódio. Nilda apresentou à Justiça uma ação civil de indenização por danos morais contra Netinho.
Na sentença, o juiz afirmou que "ficou cabalmente demonstrado" que Nilda foi agredida, "com virulência desproporcional" e condenou Netinho ao pagamento de R$ 80 mil.
A agressão à ex-mulher, que ocorreu quatro anos após o episódio com a supervisora da Vasp, também foi resolvida com um acordo.
No dia 2 de fevereiro de 2005, Sandra Mendes denunciou o espancamento. Cerca de um mês depois da denúncia, os dois afirmaram à Justiça terem entrado em acordo, o que finalizou o processo.
Segundo o documento, o cantor se comprometeu a pagar R$ 850 mil a Sandra, R$ 300 mil à vista, e o restante em 12 prestações. Ela também teve direito a um carro de luxo e a um plano de saúde por dois anos.
Por que Netinho quer ser senador? Para acabar com a Lei Maria da Penha?
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