domingo, 26 de setembro de 2010

DILMA, A GRANDE ADMINISTRADORA

Mais uma manchete da Folha.

Domingo, dia 05/09:
Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma

No governo anterior criou-se a tarifa social de energia. O intuito era que os consumidores mais ricos pagassem um pouco mais em suas tarifas, constituindo um fundo, para que as tarifas dos mais pobres fossem menores ou até isentas.
Não foi o PT que fez, mas foi o PT que desgraçou a ideia. Somente em 2006 a lei saiu do papel.
Segundo o Tribunal de Contas da União, o desperdício foi de R$ 989 milhões no período em que Dilma Roussef foi ministra de Minas e Energia, entre 2003 e 2005.
Detalhe: o Tribunal alertou Dilma três vezes sobre o erro, mas ela não tomou providências.

Justo Dilma, a-grande-administradora-e-mãe-do-PAC-e-de-tudo-o-que-foi-feito-de-bom-neste-país, desperdiçou dinheiro, foi alertada e não tomou providências – sabe-se lá o motivo. E repita-se: 1 bilhão de reais que os consumidores de energia pagaram indevidamente para a nossa rainha de Sabá desperdiçar, sabe-se lá o motivo.

Vamos agora transcrever o que disse Dilma, tentando justificar o injustificável. Se alguém entender o que ela disse, por favor responda ao e-mail e concorra a uma filiação ao PT, uma senha compartilhada da Receita Federal para devassar sigilos de adversários e, quem sabe, um carguinho no próximo governo. O vídeo dura 10 minutos, está acessível na Internet e, para preservar a saúde mental de todos, vamos comentar apenas os pontos mais interessantes:

“Eu queria hoje fazê uma avali…uma observação sobre uma matéria que me surpreendeu sobre a questão da baixa renda na área de energia elétrica”.

Nada como conhecer um tema a fundo: na abertura, Dilma já vai à raiz da questão – o problema não envolve a energia elétrica na baixa renda, mas a baixa renda na energia elétrica. A energia elétrica deve estar ganhando pouco.

“Primeiro cabe esclarecê em relação à matéria que em 2002 foi feito uma lei chamada 10438”.

Se a lei foi feito, foi malfeito. Deveria ter sido feita. Mas o que mais chama a atenção é o “nome” da lei – um número.

“Eu tô cruzano baxa renda com consumidor de energia. Então, se eu tivesse o baxa renda, todo o cadastro do baxa renda, eu baxo todo ele para as distribuidoras e as distribuidoras só vão botá aquilo que tá no cadastro”.

“Agora eu vou levantá a fala que diz que o governo federal escolheu isentá quem ganhava até 80 kilowatts horas/mês. Não é critério do nosso governo. Está na lei aprovada em 2002.”

Como se vê, a lei “chamada” 10438 instituiu uma nova moeda no Brasil – o kilowatt. Mas o culpado por ela ter demorado quatro anos para entrar em vigor é o tal cadastro:

“Eu não sei se ocês sabem como funciona o cadastro. Deixa eu só esclarecê isso. A gente paga, é, é, a gente faz… nós não conseguimo fazê o cadastro. Nós”.

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