O governo continua mantendo os juros estratosféricos, os maiores do mundo.
O dólar está desvalorizado. As exportações brasileiras perdem força, enquanto as importações estão fortíssimas. Resultado: empregos e riquezas são gerados lá fora.
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O dólar está desvalorizado. As exportações brasileiras perdem força, enquanto as importações estão fortíssimas. Resultado: empregos e riquezas são gerados lá fora.
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Folha de São Paulo - Eduardo Cucolo
Contas externas atingem maior deficit desde governo FHC
O resultado negativo nas transações do Brasil com o exterior atingiu no mês passado o maior valor na comparação com o PIB desde o final do governo FHC.
Segundo dados do Banco Central, o deficit acumulado em 12 meses equivale a 2,4% do PIB, maior patamar desde setembro de 2002.
O resultado é puxado pelo aumento de remessas de lucros, gastos com viagens ao exterior e importações.
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A prova no dia-a-dia:
O Globo - Fabiana Ribeiro e Rennan Setti
Preços loucos
Queijo francês mais em conta do que o nacional. Doce de leite argentino mais barato que o artesanal brasileiro. Na ceia de Natal, o peru sairá mais caro que o bacalhau — que, por sua vez, está mais barato que o filé mignon.
São distorções nos preços como essas que o consumidor passou a encontrar no varejo nas últimas semanas, especialmente por causa da baixa cotação do dólar — que, este ano, acumula queda de 2,29%.
Com isso, as vendas de importados nos supermercados subiram em outubro até 15%, frente a igual período de 2009.
Pelo delivery do Pão de Açúcar, é possível comprar meio quilo de lascas de bacalhau por R$ 10,35 — preço menor do que 500g de contra filé (R$ 12,99). Já no site do Zona Sul, queijo brie francês President sai por R$ 11,96; já a mesma quantidade da Campo Lindo custa 32,9% a mais. Na Lidador, o vinho português Monte Velho sai por R$ 23,98; já o nacional Dom Laurino sai 104% a mais, por R$ 49.
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