quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Panfletos

Folha:
Panfletos apócrifos contra Monica Serra, mulher do candidato José Serra, foram encontrados ontem na recepção do comitê de Dilma Rousseff (PT) em Brasília. O material reproduz reportagem da Folha com relatos de ex-alunas de Monica, de que ela teria feito um aborto quando no exílio. A assessoria do PSDB nega.

A assessoria da Dilma afirmou que nem o PT nem a campanha estão distribuindo panfleto contra o adversário e que a campanha desconhece como o material chegou à sua sede. Sob título fictício “Esposa de Serra já fez aborto”, o folheto traz reportagem publicada pela Folha no último sábado.

Os panfletos estavam sobre a mesa da recepcionista do QG petista em uma pilha com cerca de 60 exemplares. Também constava do panfleto a frase: “Serra fala uma coisa e faz outra. Serra, homem de mil caras!” A reportagem pediu para pegar uma cópia, ao que a secretária do local respondeu: “É para pegar mesmo”. A mesma versão do documento anti-Serra teria sido distribuída em Sobradinho, cidade satélite da capital.

Moradores confirmaram à Folha que passaram a receber o panfleto em suas caixas de correio já no domingo, um dia depois da reportagem. Um deles afirmou ter recebido o papel das mãos de um entregador, mas não soube indicar os eventuais autores.

Comento
Eis o PT em toda a sua inteireza.

O “Apelo a todos os brasileiros” é um documento da Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul I, da CNBB. Dom Benedito Beni (ver post abaixo) defende o seu conteúdo. A Diocese de Guarulhos admitiu que mandou imprimi-los. O texto é assinado por bispos, segundo diretrizes do Vaticano. Não foi uma ação do PSDB, está mais do que evidenciando.

Mas e o que vai acima? Esse, sim, é material apócrifo, clandestino. Não que a “reportagem” de Mônica Bergamo, feita com base em “testemunhos” mais do que suspeitos, merecesse destino melhor do que o de um panfleto da mais escancarada baixaria. É o lixo moral se encontrando com o lixo material.

Por Reinaldo Azevedo - editado por GD - original em http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
 
O documento da CNBB é assinado e não traz nenhuma mentira. O do PT é anônimo e fala de uma mentira, não comprovada. Esta é a diferença.


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