terça-feira, 26 de outubro de 2010

A mentira do pré-sal e do petróleo

Dilma contou uma mentira ao afirmar que seu adversário, se vitorioso, pretende privatizar o pré-sal. Como o governo substituiu o modelo da concessão pelo de partilha, passou a chamar o regime anterior de “privatização”, o que é equivocado e maldoso.

O tucano José Serra respondeu acertadamente: a própria candidata do PT poderia ser acusada de ter privatizado o “nosso” petróleo, inclusive o do pré-sal. Uma das empresas que assinaram um contrato de concessão é a OGX, do bilionário Eike Batista, e foi essa condição que lhe conferiu uma formidável valorização no mercado.

Em 1995, quando FHC assumiu o governo, a Petrobras produzia 700 mil barris de Petróleo por dia. A empresa detinha, então, o monopólio. A abertura do setor foi fundamental para o crescimento da produção.

Em 1999, já havia 38 empresas privadas atuando no país. Atenção: em 2003, em razão das concessões feitas ao setor privado — que nada têm a ver com privatização —, atingiu-se a marca de 1,4 milhão de barris por dia.

Entenderam o que aconteceu? Na gestão FHC, dobrou a produção de petróleo. Hoje, anda em torno de 2,1 milhões de barris/dia.

Resumo da ópera: cresceu 100% no governo FHC e 50% no governo Lula. Esse é o fato.

O suposto sucateamento da Petrobras nos anos FHC é outra dessas vigarices cantadas por aí. Em 2000, por exemplo, a empresa teve um lucro de R$ 9,9 bilhões, 6º entre as dez maiores petroleiras do mundo. Recebeu vários prêmios internacionais por seu desempenho. Em 1997, o setor petroleiro respondia por 2,7% do PIB; em 2000, já respondia por 5,4% — tudo isso durante o governo que o PT sataniza tanto.

Por Reinaldo Azevedo – editado por GD



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