Excelente artigo de Reinaldo Azevedo (editado por GD):
Hoje,  um destacamento da Sturmabteilung (SA) agrediu o tucano José Serra.  Agressão física mesmo! O candidato caminhava com partidários e aliados  pelo calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, quando se deparou  com um grupo de militantes petistas, organizado com a finalidade  exclusiva de constranger os tucanos e lhes tirar o direito  constitucional de ir e vir. 
O pessoal da SA tentou impedir a passagem da  social-democracia. Houve enfrentamento. Uma bobina de papel atingiu a  cabeça de Serra, que chegou a ficar um pouco zonzo e teve de ser  atendido no hospital Sorocaba. Pedras foram lançadas contra o grupo, que  era acompanhado por repórteres que cobriam a caminhada.
Quem  é o (i)rresponsável por isso? Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente  da República, cuja retórica de palanque simula uma guerra. Foi ele que,  ao abandonar qualquer princípio de decoro a que sua condição obriga, ao  renunciar à liturgia própria do cargo para se dedicar à campanha  eleitoral mais rasteira, arrastou a disputa para o confronto de rua. Com  uma diferença: só os seus brutamontes agridem.
A retórica do presidente sempre foi e  continua a ser a de um chefe de facção. E sua tropa de choque está nas  ruas obedecendo, na prática, ao comando do chefe. 
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