O que dizer de tão nobre e humilde senador?
A melhor frase é de Bruno Covas, neto do saudoso governador Mário Covas:
"Mercadante finalmente entendeu a diferença entre reprovação automática, obtida por ele nas urnas, e progressão continuada, conferida pelo eleitor ao PSDB em São Paulo".
Mercadante é baixo, rasteiro. Em 2006 juntou uma turma de criminosos (ou aloprados, como amaciou o chefão maior da quadrilha) para montar um dossiê falso para prejudicar José Serra.
Foram descobertos, o dinheiro foi apreendido (quase 2 milhões de reais, que continuam à disposição na sede da Polícia Federal em São Paulo para quem conseguir explicar a origem do dinheiro), ninguém foi preso e todos os aloprados foram agraciados com cargos no governo para si e para familiares.
Esta é a grande diferença: nos governos do PSDB ocorreram casos de corrupção, mas os envolvidos são expulsos do partido, perdem seus cargos, etc. No PT, os criminosos são defendidos, viram mártires, ganham cargos e continuam no partido. Vejam: Delúbio, Zé Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha e por aí vai.
Mas voltemos a Mercadante. Em postagem anterior falei sobre a baixeza do discurso sobre educação, mentindo e confundindo. Lula, em comício, disse que derrotaria aquele sujeito.
O povo de São Paulo deu a resposta a estes dois: Mercadante está desempregado e vai ter que torcer muito para Dilma ganhar e lhe arrumar um carguinho em Brasília, coisa que nem Lula fez por ele. Lula devia calar a boca e dar ordem somente em Estados em que a população, como o Maranhão, ainda gosta de ser mandada e vota 70% na Dilma e reelege Roseana Sarney governadora. Em São Paulo, não.
Aliás, o PSDB vai completar 20 anos de administração contínua em São Paulo, com enormes avanços na saúde (o melhor sistema do Brasil), na educação (as maiores notas nos exames, as melhores universidades), no transporte (as 10 melhores estradas do Brasil, os maiores investimentos no transporte público) e na segurança (queda de 70% nos índices de criminalidade, 3º estado mais seguro do Brasil).
Nestes 20 anos aprovados pela população, foram 5 eleições. Em 1994 e em 1998, Mário Covas ganhou no segundo turno contra Francisco Rossi e Maluf, respectivamente. Em 2002, Alckmin ganhou de Genoíno no segundo turno.
Lavada, lavada mesmo, de ganhar já no primeiro turno só tivemos em 2006 e 2010. Nas duas eleições contamos com a ajuda de Mercadante para o papel de cachorro morto.
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