sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Arrastões e tiroteio elevam clima de insegurança no RJ


Mais um arrastão e um intenso tiroteio na noite desta quinta-feira (14) voltaram a assustar a população do Rio de Janeiro. Na Vila da Penha, subúrbio da capital fluminense, policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) entraram em confronto com criminosos do Morro da Fé. Houve intensa troca de tiros. Moradores e frequentadores de uma casa de show perto do local tiveram que correr para abrigar-se dos disparos.

Por volta das 21h de ontem, cinco bandidos montaram uma falsa blitz em Costa Barros, zona norte da cidade. Armados com pistolas e metralhadoras, os criminosos interromperam o tráfego na avenida Pastor Martin Luther King Júnior, sentido Madureira, para assaltar motoristas. Eles roubaram um carro e os pertences dos ocupantes de outros três veículos. Érica Luciana de Souza, 29, foi baleada de raspão na axila e levada para o Hospital Getúlio Vargas. Ela foi atendida e liberada.

No dia 18 de setembro, a mesma avenida Pastor Martin Luther King Júnior –via que corta o subúrbio do Rio e segue até São João de Meriti, na região metropolitana– tinha sido palco de um arrastão, na altura de Inhaúma. Três dias depois, quatro criminosos roubaram dois carros e pertences de 15 pessoas no mesmo local.

O número de arrastões tem crescido nas últimas semanas e atingido alguns bairro da zona sul, área nobre do Rio, como Jardim Botânico, Laranjeiras e Humaitá. A prática já foi registrada também nas rodovias Presidente Dutra e Rio-Magé, na altura de municípios da Baixada Fluminense. Moradores de Itaboraí, na região metropolitana, também têm sido vítimas da ação criminosa.

Desde o dia 18 de setembro, ou seja, em menos de um mês, já houve pelo menos 18 arrastões, segundo levantamento feito pelo UOL Notícias. Grande parte dos criminosos ainda não foram presos ou identificados pela polícia.

Daniel Millazo – UOL

Tá muito bom. Foram 18 arrastões em menos de um mês, apenas pelas contas do UOL. Tem avenida que já foi palco de 3 arrastões. Facilita o trabalho da polícia: ela sabe onde acontecem os arrastões, mas não faz nada, conforme a reportagem.

Esta é a política de segurança que Dilma quer levar para todo Brasil.

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