Governo vai rever plano de Marina para Amazônia
Principal legado de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente, o PAS (Plano Amazônia Sustentável) será revisto pelo governo. Sua nova versão deverá incluir projetos de mineração, defesa e grandes hidrelétricas. A reforma no plano começou a ser debatida ontem em um seminário organizado pela SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos).
O momento não poderia ser pior politicamente: o PT e o governo tentam atrair a candidata derrotada verde e seus 20 milhões de eleitores para a campanha de Dilma Rousseff no segundo turno.
O PAS é um ponto sensível para Marina: construído durante três anos, ele deveria dar as diretrizes para o desenvolvimento da região. Marina costumava se referir ao plano como seu “filho”.
Quando decidiu lançá-lo, em maio de 2008, o presidente Lula entregou sua execução à SAE, alegando que Marina não era “isenta”. Foi o estopim da demissão da ministra.
A SAE, porém, nunca colocou o plano em prática. A secretaria considera o PAS genérico. “Sou defensor de metas concretas”, disse ontem o ministro Samuel Pinheiro Guimarães.
“O plano é muito preservacionista”, afirmou Maria Amélia Enríquez, assessora do Ministério de Minas e Energia que participou de um dos painéis do seminário. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que abriu o seminário, criticou o excesso de preservacionismo na política ambiental.
“Nós precisamos rever o PAS”, afirmou o secretário-executivo da SAE, Luiz Alfredo Salomão. Outra lacuna são energia e mineração. O PAS original critica a atividade mineradora, afirmando que ela “não impulsiona políticas de desenvolvimento endógeno”. Já o governo quer ampliar a exploração do potencial mineral da Amazônia.
Por Claudio Angelo, na Folha
Principal legado de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente, o PAS (Plano Amazônia Sustentável) será revisto pelo governo. Sua nova versão deverá incluir projetos de mineração, defesa e grandes hidrelétricas. A reforma no plano começou a ser debatida ontem em um seminário organizado pela SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos).
O momento não poderia ser pior politicamente: o PT e o governo tentam atrair a candidata derrotada verde e seus 20 milhões de eleitores para a campanha de Dilma Rousseff no segundo turno.
O PAS é um ponto sensível para Marina: construído durante três anos, ele deveria dar as diretrizes para o desenvolvimento da região. Marina costumava se referir ao plano como seu “filho”.
Quando decidiu lançá-lo, em maio de 2008, o presidente Lula entregou sua execução à SAE, alegando que Marina não era “isenta”. Foi o estopim da demissão da ministra.
A SAE, porém, nunca colocou o plano em prática. A secretaria considera o PAS genérico. “Sou defensor de metas concretas”, disse ontem o ministro Samuel Pinheiro Guimarães.
“O plano é muito preservacionista”, afirmou Maria Amélia Enríquez, assessora do Ministério de Minas e Energia que participou de um dos painéis do seminário. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que abriu o seminário, criticou o excesso de preservacionismo na política ambiental.
“Nós precisamos rever o PAS”, afirmou o secretário-executivo da SAE, Luiz Alfredo Salomão. Outra lacuna são energia e mineração. O PAS original critica a atividade mineradora, afirmando que ela “não impulsiona políticas de desenvolvimento endógeno”. Já o governo quer ampliar a exploração do potencial mineral da Amazônia.
Por Claudio Angelo, na Folha
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